Se vai novembro, o Bom Velhinho dá as caras, fogos no céu, branco no corpo. A ficha toca o chão: mais um ano fica na memória, no guarda-roupa. Marcado em nossas faces, com sinais de choro e outros, mais valiosos, de sorrisos d'alma.
Nossa máquina corporal se prepara pro filminho, estilo Sessão da tarde, colocando sua vida como tema hollywoodiano e você como protagonista de muitas cenas. Os efeitos especiais não poderiam ser melhores: borboletas no estômago revelam sua dança viva e pungente diante de uma miscelânea de feelings.
O futuro já se fizera pedra no passado.
O BARCO PARTIU_
a chuva caiu.
*eoSOLsecou!
Nesse processo ininterrupto somos conduzidos a constatação do que de fato somos_PASSAGEM.
tempo, somos_TEMPO, fomos e tempo SEREMOS.
Como num imenso mar do Universo, à deriva. Ora às margens da praia, ora no azul profundo das águas.
Nos encontramos quando permitimo-nos mergulhar no estreito espaço entre a consciência e a fé.
Quando nos tornamos parte única desse mar, concebemo-nos o convite de voltarmo-nos para nós mesmos.
_INUNDADOS de mar,
. na companhia do que de fato É.
No que de fato SOMOS (_mar!).
